sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

BOICOTE CONTRA IPTU
Gabriel Bernardo
A Associação de Moradores do Méier se juntou à luta do boicote, pois, o descaso aqui também é muito grande. Não vemos o retorno do pagamento do IPTU em manutenção e em melhorias na região, pelo contrário, ruas e calçadas esburacadas, hospitais em condições precaríssimas, desordem urbana sem que haja atuação da fiscalização, população de rua crescente, carga e descarga feita a qualquer hora do dia, duas feiras ilegais funcionando na rua Dias da Cruz, árvores sem poda etc. (Na foto acima, a diretoria da AMME em reunião com moradores a favor do boicote)
IMPERATOR ABANDONADO

Quase todos já sabem que o Imperator foi desapropriado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro no governo Rosinha/Garotinho pelo valor de cerca R$ 6.000.000,00, portanto, é propriedade do povo e do Governo do Estado. A desapropriação foi uma vitória da Associação de Moradores do Méier, que vem lutando há anos para sua desapropriação e transformação em espaço cultural. Só que ficou só na desapropriação. O Governo do Estado prometeu até novembro de 2007 entregar para a população o Novo Imperator. Até hoje fez o seguinte: mudou o nome de Imperator para Casa de Show João Nogueira, justa homenagem a um filho do Méier, porém, muito pouco para a grandeza do Imperator. Cabral não cumpriu a promessa e o Imperator agora é criadouro de mosquitos da dengue. (fotos a esquerda)
RIO CIDADE 1 : A MAQUIAGEM BORRADA

Gabriel Bernardo

A obra realizada há quase 12 anos pelo prefeito César Maia na passarela que dá acesso a estação de trem do Méier, apresenta sinais de desgaste. São ferrugens nas vigas de sustentação da ponte em que passam diariamente milhares de transeuntes e, no local, existe uma feira popular. Desde quando foi construída em 1996, a ponte nunca passou por uma manutenção e a cada ano que passa, as ferrugens nas colunas de sustentação são cada vez mais visíveis. Enquanto o prefeito investe milhões nas obras do Estádio Olímpico João Havelange, ele deixa a população exposta a perigos, como mostram as imagens. Assim como o Rio cidade 1, que já expõem os sinais da sua má administração, as obras voltadas para os jogos pan-americanos com certeza aparecerão. É necessário uma rigorosa vistoria no local para que acidentes sejam evitados.


PAM MÉIER: FILIAL DO SALGADO FILHO
Paulo Roberto Accioli
A Secretaria Municipal de Saúde e o prefeito César Maia bateram o martelo e realizaram um sonho antigo: o PAM MÉIER agora é filial do Hospital Municipal Salgado Filho, dirigido pelo Dr. Ivo Perrone, perpetuado no cargo por estranho poder. Alvo de manchetes na imprensa carioca, que incluem noticiário policial com matérias que vão de constrangimentos, agressões, omissão de socorro e assassinatos em série (vejam as barbaridades cometidas na unidade pelo "Anjo da Morte"), o óbito de uma auxiliar de enfermagem por vazamento de gás, entre outras sandices, a direção do Hospital Salgado Filho "despacha", por incapacidade ou comodidade, para o combalido e lotado PAM MÉIER usuários que lá chegam suplicantes por socorro, em sua maioria casos graves, e que nada pode fazer para impedir uma situação absurda e covarde como esta.
Ofício enviado ao prefeito




Ofício 003/2008 Rio de Janeiro, 21 de Janeiro de 2007.
EXMO. SENHOR CESÁR MAIA
PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIROC/C SUBPREFEITO VICENTE FREITAS
ASSUNTO: REIVINDICAÇÕES DO GRANDE MÉIER E BOICOTE AO IPTU



Senhor Prefeito,

Apresentamos os principais problemas na região que nos levaram a aderir à campanha do boicote iniciado na Zona Sul:
1. Situação do Hospital Salgado Filho e PAM-MÉIER, no que se refere à falta de equipamentos, manutenção, leitos e remédios e corpo funcional (faltam mais médicos enfermeiros);
2. O bairro precisa de manutenção nas calçadas e ruas. Elas encontram-se muito mal conservadas. A Praça Agripino Grieco, (Rio Cidade 1) precisa de nova reurbanização;
3. O Rio Cidade 1 (na Dias da Cruz) encontra-se em estado lastimável. Placas de ruas, luminárias, abrigos de ônibus originais já não existem mais (eram de péssima qualidade). O que está encontra-se deteriorado e feio, onde há pedra portuguesa existem remendos de cimento e outros vários buracos. Estes fatos contribuem para que a população tenha uma imagem negativa desta obra. Dizem que foi o pior do município. As árvores colocadas no canteiro central são sistematicamente trocadas pelas mesmas sem que vinguem e em muitos destes canteiros nem árvores existem;
4. A população de rua cresce. Precisamos de um projeto de inclusão social (nós o temos);
5. Desordem urbana. Exemplo: quiosque de plantas (autorizado pela prefeitura) na Rua José Veríssimo quase esquina com Rua Dias da Cruz, tomou a calçada quase toda, inclusive marquise do prédio;
6. Controle de carga e descarga, não existe fiscalização fazem o que querem a hora que querem prejudicando o transito e a passagem dos transeuntes;
7. Terminal de Ônibus Américo Aires abandonado. Seu entorno como parte da Rua Arquias Cordeiro e outras ruas é um cemitério de lojas fechadas. Defende-se redução de impostos para revitalizar esta área importante do Méier;
8. Integração com Ônibus-Metro, previsto para novembro 2007, até hoje não realizado;
9. Inversão da mão das ruas Pedro de Carvalho e Fabio da Luz, já feita há alguns anos, mais que revolta os moradores das mesmas e adjacências e não melhorou em nada o trânsito da Rua Dias da Cruz;
10. Enfim prefeito existe outros problemas na região, mas de âmbito estadual. O que desejamos também é que a sociedade civil organizada seja ouvida pelo senhor e seus auxiliares com as reivindicações encaminhadas e dentro do possível resolvidas. Nossas manifestações são exercício da cidadania e esperamos que posturas sejam revistas para o bem da coletividade.Sem mais, aproveitamos o ensejo, para renovar votos de estima e consideração.

Atenciosamente,

JORGE LUIS DE SOUZA BARATA
Presidente

LEILA GARRIDO MESQUITA
Secretária Geral

E-mail: souzabarata@superig.com.br
9634 1975